Animais que curam

quarta-feira, 3 de dezembro de 2008



São peludos, brincalhões, meigos, têm quatro patas e são incapazes de fazer qualquer julgamento. Estas são as características dos simpáticos "terapeutas" que ajudam crianças e adultos problemáticos, deficientes ou pessoas com dificuldades em ultrapassar algumas lacunas das suas vidas.


Que o cão é o melhor amigo do Homem, isso já sabemos, mas que ele pode ajudar a superar alguns problemas do foro social, cognitivo, motivacional, físico e até emocional, isso é novidade. As actividades assistidas por animais (AAA) e a terapia assistida por animais (TAA) começam a ganhar visibilidade no nosso País. Voluntários, psicólogos, veterinários, clínicas e associações dedicam-se a esta terapia que tem vindo a ajudar diversos doentes a encontrar um equilíbrio entre a natureza e o seu bem-estar.


A ÂNIMAS (Associação Portuguesa para a Intervenção com Animais de Ajuda Social) garante a melhoria da qualidade de vida de pessoas com dificuldades físicas e psicológicas. "Implementamos programas de actividade assistidas por animais e terapia assistida por animais, possibilitando a descontracção e a gratificação através das AAA e os resultados clínicos através das TAA", explica Liliana de Sousa, Presidente da instituição.


Mas em que consistem ambas as técnicas? No caso da AAA, o voluntário e o seu cão visitam instituições, como lares, prisões, escolas de ensino especial, onde os utentes recebem o animal como um amigo que os vai ajudar a criar laços, responsabilidade e emoções.


"Num lar de terceira idade o que acontece, na maioria dos casos, é que os utentes raramente têm um toque emotivo, apesar de terem um toque técnico ou profissional. O cão vai proporcionar um tacto meigo e, desta forma, proporciona bem-estar às duas espécies", exemplifica Liliana de Sousa.


Já no caso das TAA, o animal é acompanhado por um técnico de saúde que vai utilizar o cão como mediador das suas técnicas, tornando-as mais facilitadas e agradáveis para o paciente.


Ana Patrícia Oliveira

PETA contra Armani

quinta-feira, 27 de novembro de 2008

Membros da Peta protestam em loja da Armani em Hong Kong


Manifestantes de lingerie seguravam placa que dizia 'Armani: seja um anjo para animais. Descarte pele animal'

HONG KONG - Integrantes da organização Peta, que defende o direito dos animais, foram clicada nesta terça-feira, 25, na frente de uma vitrine da loja Armani, em Hong Kong. As manifestantes vestiam lingerie e seguravam uma placa que dizia "Armani: seja um anjo para os animais. Descarte peles animais". A organização está pedindo para que os estilistas da marca parem de utilizar peles. O novo item da marca é pele de coelho, além de roupas para bebês.

terça-feira, 25 de novembro de 2008 - Estadao.com.br


Sabia que:

terça-feira, 4 de novembro de 2008

Sabia que:
para se fazer um casaco de pele, matam-se 24 raposas ou 65 visons ou 8 focas ou 42 raposas vermelhas ou 400 esquilos ou 30 lontras, dependendo do tipo de casaco. Infelizmente ainda há pessoas que gostam de andar vestidas com animais mortos. Em baixo podes conhecer uma pequena lista de alguns animais em vias de extinção e que ainda podemos salvar. Desde o ano 1600, 109 espécies e sub-espécies de animais foram extintas.

Paulo Rangel é Uma besta

quarta-feira, 29 de outubro de 2008

A visão do líder parlamentar do PSD sobre os direitos dos animais.

Paulo Rangel defendeu, entre outras coisas, que não faz sentido haver um Dia do Cão ou um Dia dos Animais, argumentando que “um cão nunca deixa de ser um cão”. “Trocaria a vida do meu cão pela vida de qualquer pessoa em qualquer lado do mundo, mesmo não a conhecendo. Uma pessoa vale sempre mais do que um animal”, lê-se na entrevista.

Por outro lado, o líder parlamentar explica que considera que “os animais merecem protecção mas não são titulares de direitos” pois quem tem obrigação de os tratar bem é o ser humano. “Para mim essa é uma concepção errada [a de que os animais devem ter direitos]. Acho que só as pessoas devem ser titulares de direitos”. “Os animais [também sofrem], mas não sofrem como nós”.

O deputado afirmou, ainda, que algumas tradições como a caça ou as touradas “com determinadas características e determinados limites” são toleráveis por fazerem parte da cultura, bem como o uso de animais no fabrico de vestuário, desde que não estejam em perigo de extinção.

Como eu gostava de ver alguém lhe arrancar a pele, seu anormal e andamos nós a eleger estas bestas.

Cão arrisca vida para salvar ninhada de gatos de incêndio

segunda-feira, 27 de outubro de 2008


Um pequeno cão arraçado de Terrier chamado Leo arriscou a vida para proteger quatro gatos recém-nascidos durante um incêndio doméstico em Melbourne, na Austrália.
A família que residia na casa onde deflagrou o fogo conseguiu escapar a tempo, mas Leo e os gatos ficaram no interior da habitação em chamas.
Segundo os bombeiros, o cão recusou-se a abandonar a casa, tendo sido encontrado a guardar os gatos, que se encontravam dentro de uma caixa de cartão num dos quartos, noticiou a agência Reuters.
A bravura de Leo ia-lhe contudo custando a vida - desfaleceu devido ao fumo e ao calor -, mas os bombeiros conseguiram reanimá-lo com oxigénio e massagem cardíaca.
Os quatro gatos também tiveram de ser reanimados e, tal como Leo, encontram-se bem de saúde.

"Animal" reúne hoje com Presidente da República

quinta-feira, 23 de outubro de 2008

"Animal" reúne hoje com Presidente da República para entregar petição com 18 mil assinaturas .

Documento pede novo Código de Protecção dos Animais

A Associação "Animal" vai entregar hoje, às 12h00, uma petição com 18 mil assinaturas ao Presidente da República, Aníbal Cavaco Silva. Um documento que, na opinião da organização, “é a mais forte reclamação alguma vez dirigida ao legislador português” e que reclama “um Código de Protecção dos Animais Moderno, Eficaz, Progressista e Justo”.

Não é de agora o desejo de ver a lei mudar no que diz respeito aos direitos dos animais em Portugal. Há um ano atrás, a associação apresentou o “Manifesto Animal” aos seis grupos parlamentares, uma proposta orientadora para a redacção de um futuro código nesta área.

Apesar de no Parlamento o tema ainda não “ter vindo à baila”, a "Animal" não baixou os braços e começou a recolher assinaturas, 18 mil até ao momento. Além disso, no site da campanha foram sendo recolhidos mais apoios às reclamações e enviados mais de dez mil emails ao presidente da Assembleia da República a pedir que o tema se discuta e que haja uma alteração da lei actual.

Hoje, a organização vai reunir-se com Cavaco Silva para apresentar essas reclamações e conseguir o seu apoio para que no Parlamento seja aberto o debate sobre esta questão.

Para Miguel Coutinho, presidente da "Animal", este “é o tempo da mudança (...) é tempo de os grupos parlamentares e de os deputados passarem à acção legislativa efectiva neste domínio”.

23.10.2008 - 07h30 PÚBLICO, Inês Subtil